29 de abril de 2009

While My Guitar Gently Weeps

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Escolher uma música dos Beatles para postar é uma tarefa quase impossível.
Minha mãe sempre foi fã, e eu e meus irmãos dançávamos ao som de "Help". Uma festa!
Hoje minha escolha é George Harrison...



While My Guitar Gently Weeps
George Harrison

Eu olho todos vocês, vejo o amor adormecido
Enquanto minha guitarra chora gentilmente
Eu olho para o chão e vejo que precisa ser limpo
E minha guitarra continua chorando gentilmente
Eu não sei como ninguém lhes disse
Como libertar seu amor
Eu não sei como eles puderam lhes controlar
Eles os compraram e os venderam
Eu olho para o mundo e eu o vejo girando
Enquanto minha guitarra chora gentilmente

Com todos nossos erros certamente estamos aprendendo
E minha guitarra ainda continua chorando gentilmente

Eu não sei como vocês acharam divertido
Vocês foram pervertidos também
Eu não sei como vocês foram invertidos
Ninguém lhes alertou
Eu olho todos vocês, vejo o amor adormecido

Enquanto minha guitarra chora gentilmente

Um recadinho da Mafalda para quem não gosta de Beatles...

23 de abril de 2009

Ouro Preto - MG - Brasil

Se por outras vidas passei, com certeza numa delas fui mineira.
A cidade que melhor conheço e a que mais adoro é Ouro Preto.

"Uma fabulosa e linda cidade setecentista encravada num vale profundo das montanhas mineiras. Anacrônica, espantosa, fascinante... Ouro Preto ressurge como uma visão, uma miragem em meio à densa névoa matutina. A sensação para os visitantes de primeira viagem é empolgante. De repente parece que a viagem no tempo é uma realidade. Uma romaria de vivos se mistura a uma romaria de mortos. Figuras históricas e/ou anônimas se confundem aos contemporâneos. Esbarram e semeiam falácias".


Ouro Preto para lembrar...



mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmCarnaval, 1996.
Maricy numa fotografia inspirada. Estou na dúvida se foi clicada por mim.


Ouro Preto para ouvir...



Ânima - Zé Renato e Milton Nascimento


Ouro Preto para sentir...


Eu “Ouro Preto”

Por: Públio Athayde

Pois é, essa crônica tem o nome do bolg do Ronald Peret, mas ele é meu amigo há tempo suficiente para eu tomar essa liberdade de pedir emprestado um título sem comunicar antes. Além do mais, de muita história de nossas infâncias, temos em comum Ouro Preto, terra mais que própria para vivermos as histórias de sempre, da infância, adolescência, maturidade... E vivermos as histórias de antes, de nossos pais, avós... E as histórias de quem está na história: Olímpia Cota, Bené da Flauta, Tiradentes – gente que não existe mais, mas cujas histórias eternizaram e mitificaram seus nomes, apelidos e feitos. Eu “Ouro Preto” é título, aqui e lá no blog do Ronald, mas esse título é verbo, percebem? Eu “Ouro Preto”, tu ouro pretas, ele ouro-preta, nós ouropretamos... É o verbo ouropretar, regularíssimo, conjugável em todos os tempos, modos e pessoas. Todos podem ouropretar, todos podem praticar a ação de viver Ouro Preto que o verbo expressa. Mas ouropretar expressa sentir a cidade, interpretá-la, tentar compreendê-la, passar pelo menos uma noite gélida perambulando em meio à névoa, entrevendo as ruas e as torres, e pelo menos um dia tórrido no alto do morro apreciando o conjunto setecentista. Em ponto menor, ouropretar pode ser até despencar de ônibus pelo meio da manhã, passar pelo Pilar em meia hora, correr para São Francisco e Conceição, engolir um feijão tropeiro com torresmo, ver um museu de cada lado da Praça Tiradentes e voltar para a rodoviária. Mas fazer isso é sempre uma experiência incompleta de ouropretação. Nem todos têm o privilégio do Ronald e meu, que pudemos ouropretar desde o primeiro vagido e seguir ouropretando por décadas. Mas não é o tempo que conta, não é o tempo da quantidade de horas, semanas ou anos. O que conta é á intensidade do olhar, a obliqüidade da análise, a sutileza de perceber as diferenças do aroma da cidade na canícula de uma estiagem invernal ou na bolorenta invernada das consoadas. O que conta é tentar aprender a distinguir a voz o Elias dentre seus pares. É saber qual pedra da capistrana oferece risco quando garoa. Para entender as coisas que mencionei nas últimas frases, precisa ter ouropretado o suficiente para consumir no Chafariz o angu de uma bruaca de fubá. Tem que ter tomado cafezinho de mocotó e de jacuba na cozinha. Ouropretar é viver os tempos da cidade, o tempo de agora, pois a cidade está viva, pulsante, se transformando, crescendo. Ouropretar é viver Vila Rica no tempo geológico, de seus morros que escorrem quando a piçarra satura de águas, em aluviões de ouro ou de morte, riqueza ou miséria. É viver os tempos das artes, nos resquícios de saramenha, nos contrafortes de São João, nos arcos das sete pontes. É chorar por um verso de Dirceu e por um compasso de Lobo de Mesquita. Ouropretei Nelo Nuno e ouropretei Jair Inácio. Ouropretava Honório Esteves e ouropretava Athayde se tivesse tido chance. Mas podemos ouropretar tudo de melhor desses quantos, pois, assim como a cidade, permanecem. Ouropretar é viver nos tempos do calendário, até mesmo da folhinha de Mariana, tão certa no tempo da chuva, do sol e do vento quando podem ser as tabelas canônicas. É viver os tempos das festas e das rezas: Amendoim, Setenário, Bom Jesus, Reisadas, Semana Santa, Cinzas, e mais meia dúzia para cada altar pela cidade afora, mais uma para cada cruzeiro, ponte, passo, oratório ou promessa feita. Ouropretar é namorar no adro, conhecer pelo menos uma centena de nomes da aguardente de cana – goste dela ou não – e saber que remédio era a cardina que mitigava as penas do Aleijadinho. Ouropretar é viver nos tempos dos relógios, no tempo do relógio do Museu, de meia em meia hora audível nas caladas. Esse tempo que marca a divisão entre o trabalho ou estudo e o ócio. Entre construir e preservar a cidade ou fruí-la, desfrutá-la, ouropretá-la. Esse é o tempo do sono sob pilhas de cobertas, o tempo de despertar cedo para ficar mais tempo à toa, o tempo do encontro ou do desencontro – dependendo se o ouro-pretano use como referência o relógio da torre da nascente ou do poente de Santa Efigênia, suprema sabedoria do arquiteto português que, financiado pelo africano com ouro da Encardideira, dá direito de optar até no ritmo da vida. Ouropretar é fundir os tempos dos verbos e da história, é amalgamar o passado ao manhã, projetando o futuro em que se possa manter contato com o ontem. Pode-se ouropretar cada um a seu modo, a seu tempo, a sua arte, mas garanto-lhes que sempre Eu “Ouro Preto”.

Perfil do Autor:
Nasci, o parto foi natural. Tentaram me educar, hoje eu mesmo tento. Fiz o que todo mundo faz, até os 14 anos; como ninguém conta, eu também não. O resto só fui fazer depois de formado. Fui educar os outros, nem tive o mesmo sucesso dos que tentaram comigo. De 1961 em diante, queria que os anos tivessem 11 meses, detesto dezembro. Plantei árvore, cortaram. Escrevi livros, não publicaram. Compus uma música, só eu gravei – mas já esqueci a letra. Pinto, mas nunca vendi nada. Quando estive em Paris nevava e chovia; em Lisboa, de tarde, arrefecia; Roma continuava cheia de romanos – me disseram que os bárbaros tinham tomado a cidade, mas acho que não. Sempre que posso esqueço o que ia dizer. Só lembro o nome das pessoas quando não preciso. Não sei de cor nenhum poema todo. Tenho medo de tédio e de solidão.

http://emouropreto.blogspot.com/

19 de abril de 2009

Quer conquistar uma mulher?

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Tenho muita sorte! Uma das qualidades do meu marido é ele adorar gastronomia.
Ele ficou tão bom que as pessoas nem querem que eu cozinhe, ficam aguardando o que vai preparar. Como seus pratos são muito elogiados, aventurou-se na criação de um livro com receitas de massa, a maioria autoral e também algumas adaptações.
Quem testa, faz sucesso! O nome da pequena obra é sugestivo "15 receitas de pasta para o homem agradar às mulheres".

Se quiser tentar, aqui está o link para o download gratuito do livro. Basta clicar na imagem abaixo.

Atendendo a pedidos, no blog http://caioricci.blogspot.com você encontra receitas simples de macarrão feitas apenas com produtos industrializados e resultados surpreendentes.

14 de abril de 2009

Felicidade!

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Sim.Eu acredito nela!
O que é motivo de felicidade para uns, pode não ser para outros. Penso que ela pode estar em todos os lugares e coisas. Sei que nada acontece fora de mim mesma e meu treino é constante para que eu não esqueça; O meu interior se reflete no meu exterior.
Meu sábado foi um dia muito feliz, mesmo sendo muito comum. Estava comendo um petit gâteau (um pequeno bolo de chocolate com casca crocante e recheio cremoso) no The Fifties, quando apareceu uma imagem de Barack Obama na televisão. Eu falei para o Caio ( meu marido ) que quando vejo uma foto ou a imagem do Presidente americano, a vontade que sinto é de abraçá-lo. E surge dentro de mim um sentimento de carinho imediato. Não se passaram nem 5 minutos e a garota da mesa ao lado fez o seguinte comentário com suas amigas:
- O Obama tem um ar de aconchego, né? Vontade de chegar perto.


Existem sensações difíceis de explicar em palavras. Tem que sentir. A felicidade é simples assim.
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http://www.thefifties.com.br/

13 de abril de 2009

Essas adoráveis mulheres...

Qualquer semelhança é mera coincidência...

A tirinha é de Maitena Burundarena.Encontrei algumas coisas interessantes sobre ela:
Natural de: Buenos Aires, Argentina
Nascimento: maio de 1962
Curiosidades: é a sexta filha de sete irmãos
Seu segundo e atual marido era noivo de sua amiga
Maitena é autodidata
Cozinhar é seu hobby preferido; ela até já foi dona de um quiosque 24 horas e de um restaurante
O pai - engenheiro, católico e de direita -, foi ministro no último governo da ditadura militar argentina

11 de abril de 2009

Jesus alegria dos homens

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Existe um mistério em volta das parábolas ditas por Jesus, e gosto especialmente de duas frases:

“O reino de Deus está dentro de vós”.

"A tua fé te curou."

A beleza das frases é infinita e entendo como um recado...somos mais poderosos do que pensamos.
Feliz Páscoa!



Jesus Alegria dos homens foi escrita por Johann Sebastian Bach em Leipzig, Alemanha no ano de 1.716.
Interpretação de Celtic Woman

5 de abril de 2009

Saatchi Art Gallery

As aulas de História da arte sempre foram as minhas favoritas no curso de design gráfico. Viajava na beleza das obras e nas vidas loucas dos artistas geniais.
O vídeo deste post é da maravilhosa galeria de arte contemporânea SAATCHI ART GALLERY de Londres. Vale a pena admirar.

www.saatchi-gallery.co.uk

3 de abril de 2009

O tempo está acelerado?

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"A divisão da vida em passado, presente e futuro é uma construção da mente. Passado e futuro são formas de pensamento.O passado só pode ser lembrado AGORA.O que você lembra é um fato que aconteceu no AGORA e do qual você se lembra AGORA.O futuro, quando chega, é o AGORA.Portanto, a única coisa real, a única coisa que sempre existe, é o AGORA".
Eckhart Tolle